quinta-feira, 28 de abril de 2011

O LIVRO E AS HISTÓRIAS

O LIVRO leva a criança a Reconhecer, a Identificar, a Falar…
A aquisição e a aprendizagem da linguagem oral, são fundamentais na educação pré-escolar. A abordagem e o contacto com o código escrito é também muito importante, não se pretende fazer uma introdução formal, mas facilitar a emergência da linguagem escrita.  
Segundo as Orientações Curriculares para a Educação Pré-escola, “O desenvolvimento da linguagem oral depende do interesse em comunicar, o que implica saber-se escutado e supõe também ter coisas interessantes para dizer (…). Esta aprendizagem baseia-se na exploração do caráter lúdico da linguagem, prazer em lidar com as palavras, inventar sons, e descobrir relações (…).
O hábito de ler e contar histórias pode começar bem cedo.
Quando utilizado pelo Educador, o livro e as histórias servem para estimular a curiosidade e a imaginação da criança, para dar resposta às suas interrogações e impulsioná-la para a descoberta. Serve ainda para comunicar e transmitir conhecimentos, para ajudar a desenvolver a linguagem e o raciocínio e também para ajudar a desenvolver a sua fantasia e o senso moral
O livro é um agente educativo que permite o desenvolvimento da criança. É através do contato com os Livros e com as histórias, que a criança descobre o prazer da leitura e desenvolve a sensibilidade estética. A criança vai adquirindo um progressivo domínio da linguagem através da exploração do caráter lúdico, ou seja, tendo prazer com as palavras através das histórias, rimas, lengalengas, trava-línguas e adivinhas.
  O livro acima de tudo é um amigo que diverte e que ensina.

A ILUSTRAÇÃO NA LITERATURA INFANTIL

O livro de literatura infantil não deve ser encarado como um simples objeto do mundo infantil, mas como um discurso indispensável no processo de aquisição da linguagem oral e escrita por parte da criança, na medida que possibilita diferentes leituras e interpretações, desperta variados conhecimentos e instiga a criança no universo mágico do ato de ler.
A Ilustração dá vida ao livro e muitas vezes substitui o próprio texto. Através da cor e do movimento que as imagens transmitem ,conseguimos imaginar a história. A Ilustração dá-nos o poder de viajar sem sair do sítio.
A Ilustração caracteriza-se como um dos principais recursos ao livro de literatura infantil e não deve ser de maneira alguma ignorada.
“ Nos bons livros infantis ilustrados, o texto e a imagem se articulam de tal modo que ambos concorrem para a boa compreensão da narrativa”  ( Faria ,2004, p. 16)


quarta-feira, 27 de abril de 2011

METODOLOGIAS

Metodologia é o estudo dos métodos e tem como objetivo captar e analisar as características dos vários métodos indispensáveis, avaliar suas capacidades, potencialidades e criticar os pressupostos ou as implicações da sua utilização.
A Metodologia é também considerada uma forma de conduzir a pesquisa ou um conjunto de regras para o ensino da ciência e arte.
A Metodologia é a explicação detalhada de toda a ação desenvolvida no método, ou seja, é a explicação de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa, desde o tempo previsto, do instrumental utilizado, da divisão do trabalho, da equipa de pesquisadores, etc.




terça-feira, 26 de abril de 2011

A DIDÁTICA

A Didática é a parte de pedagogia que se ocupa dos métodos e técnicas de ensino, destinados a colocar em prática as diretrizes da teoria pedagógica. A Didática estuda os diferentes processos de ensino e aprendizagem. O educador John Comenius é conhecido como o pai da Didática Moderna e um dos maiores educadores do século XVII.

Os elementos da Didática são:
- O professor
-O aluno
-A disciplina
-O contexto de aprendizagem
-As estratégias metodológicas


Jonh Comenius Video

John Comenius

  
 John Comenius (ou Jan Komensky, 1592-1670) foi um reformador checo educacionais e líder religioso. Ele nasceu na Morávia (hoje parte da República Checa), e educado na Universidade de Heidelberg. Em 1638 ele foi convidado pela Suécia para ajudar nas reformas educacionais.
Em meados do século 17, John Comenius criou uma nova filosofia educacional chamada Pansophism, ou o conhecimento universal, projetado para trazer a compreensão sobre o mundo inteiro e de paz. Ele aconselhou os professores a usar a 'sentidos das crianças, em vez de memorização na instrução. Para tornar o aprendizado interessante para as crianças, ele escreveu The Gate of Tongues Desbloqueado (1631), um livro para o ensino de latim no seu próprio idioma o estudante. Ele também escreveu Orbis Pictus Sensualium (1658; A Visible World in Pictures, 1659) consiste em ilustrações que rotulados objetos em ambos os seus nomes em latim e vernáculo. Foi um dos primeiros livros ilustrados escritos especialmente para as crianças.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Guião de Educação - Género e Cidadania- Pré- Escolar

Este Guião, editado pela Comissão para a Igualdade de Género(CIG), pretende apoiar as práticas educativas a desenvolver pelos educadores e educadoras de infância relativamente ao trabalho sobre género e cidadania com as crianças.

A finalidade destes guiões é a integração da dimensão de género das práticas educativas formais e nas dinâmicas organizacionais das intituições educativas.

São autoras Maria João Cardona(coord.), Conceição Nogueira, Cristina Vieira, Marta Uva e Teresa-Cláudia Tavares.

Sistema educativo Português

As Metas na Educação Pré-Escolar

Ao definir metas de aprendizagem para as diferentes áreas e disciplinas dos três ciclos do ensino básico, considerou-se necessário enunciar também as aprendizagens que as crianças deverão ter realizado no final da educação pré-escolar, reconhecida “como primeira etapa da educação básica no processo de educação ao longo da vida”.
Sendo que a educação pré-escolar é já frequentada por cerca de 90% das crianças, no ano anterior ao ingresso na escolaridade básica, mas que não tem caráter obrigatório, nem abrange todas as crianças a partir dos 3 anos, pareceu desejável enunciar apenas metas finais, não estabelecendo metas intermédias que, no 1.º, 2.º e 3.º ciclos, definem a progressão prevista.
A definição de metas finais para a Educação Pré-Escolar, contribui para esclarecer e explicitar as “condições favoráveis para o sucesso escolar” indicadas nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, facultando um referencial comum que será útil aos educadores de infância, para planearem processos, estratégias e modos de progressão de forma a que todas as crianças possam ter realizado essas aprendizagens antes de entrarem para o 1.º ciclo. Não se pretende, porém, que esgotem ou limitem as oportunidades e experiências de aprendizagem, que podem e devem ser proporcionadas no jardim-de-infância e que exigem uma intervenção intencional do educador.
A eventual não consecução das metas para a Eeducação Pré-Escolar não pode, no entanto, constituir entrave à entrada no 1.º ciclo. Poderão, sim, constituir um instrumento facilitador do diálogo entre educadores e professores do 1º ciclo, nomeadamente os que recebem o primeiro ano, a quem competirá dar seguimento às aprendizagens realizadas ou se, por qualquer razão, inclusive no caso das crianças que não tenham beneficiado de educação pré-escolar, as metas não tiveram sido alcançadas, assegurar que isso aconteça. Ao situarem as aprendizagens que constituem as bases de novos conhecimentos a desenvolver no 1.º ciclo, as metas para o final da Educação Pré-Escolar são, assim, úteis ao trabalho dos professores do 1.º ciclo.
Poderão, finalmente, apoiar e esclarecer o diálogo com pais/encarregados de educação e a sua participação, bem como de outros adultos com responsabilidades na educação das crianças, que poderão ter acesso a um conjunto de aprendizagens que são importantes para o seu progresso educativo e escolar, compreendendo melhor o que as crianças aprendem e devem saber no final da Educação Pré-Escolar, apoiando essas aprendizagens em situações informais do quotidiano.


Baseando-se nas Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, as metas de aprendizagem estão globalmente estruturadas pelas áreas de conteúdo aí enunciadas, mantendo a mesma designação. No entanto, a sua apresentação e organização interna têm algumas especificidades, ao adotar, nas diferentes áreas, os grandes domínios definidos para todo o ensino básico e ao diferenciar alguns conteúdos que estão menos destacados nas Orientações Curriculares. Esta reorganização decorre da opção, que é comum à definição das metas para todo o ensino básico, de estabelecer uma sequência das aprendizagens que, neste caso, visa particularmente facilitar a continuidade entre a Educação Pré-Escolar e o Ensino Básico.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Multicultularidade e a Educação Pré- Escolar

A necessidade de assumir uma política de reconhecimento do valor do Outro e de outras culturas é fundamental para o desenvolvimento de uma atitude positiva para com a questão da diferença.
Neste sentido, há que desenvolver nas crianças, futuros cidadãos do mundo,
Face a uma escola tradicionalmente mono cultural, a diversidade social e cultural ganha o estatuto de “algo normal”, em que as diferenças sociais, culturais, étnicas e raciais são encaradas como elementos enriquecedores: aprender, ensinar e interagir apresenta formas diferentes consoante as características individuais e as condições culturais. Ou seja, aprender deixa de ser apenas a aquisição de factos e conhecimentos, ela é também e cada vez mais o desenvolvimento de capacidades reflexivas e críticas. Para isso é necessário compreender que as “culturas” devem ser entendidas, cada vez mais, como elaborações colectivas em transformação constante, resultante de partilhas e trocas na base de um sentido de comunidade entre os homens e as mulheres de todas as culturas. O ato educativo deve estar antes do ato de ensino, a educação pré-escolar assume um papel primordial na preparação das crianças para se desenvolverem numa sociedade multicultural e idealmente intercultural. Considerando que este princípio deve começar na primeira etapa da socialização e deve orientar o trabalho pedagógico em cada Jardim-de-infância, independentemente da presença ou não da diversidade étnica ou cultural na sala ou instituição, porque o objetivo é formar cidadãos para uma sociedade aberta e plural. O reconhecimento do papel da educação pré-escolar na implementação daquele princípio é referido de uma forma clara na Lei-Quadro do Pré-Escolar (1997) quando se sublinha a importância de neste nível de ensino se promover 0 desenvolvimento pessoal e social da criança .