terça-feira, 25 de outubro de 2011

A CRIANÇA NA SEPARAÇÃO DOS PAIS

É muito difícil para uma criança (seja qual for a sua idade), aceitar a separação dos seus pais. Para elas, a família é algo que se cria e que tem de permanecer unida para sempre.
Penso que todas as crianças sofrem quando os pais se separam, e muitas nem o aceitam, tornando-se complicado gerir este problema. Mas, quando o relacionamento de um casal não corre da melhor forma e o ambiente familiar é prejudicado, infelizmente acaba numa separação. Com tudo isto, a criança é a principal afetada e sem ter culpa, é  severamente atingida. Os pais terão o dever de lhe proporcionar um crescimento saudável, equilibrado, harmonioso e nunca “usá-la como uma bola de pingue-pongue”, empurrada de um lado para o outro. Os pais têm também obrigação de lhe explicar o porquê dessa separação e fazerem os possíveis para que ela não sofra de uma forma “desastrosa” com a atitude tomada pelos pais. A criança tem de sentir que é amada tanto pelo pai como pela mãe, e  apesar do núcleo familiar se ter “partido”, ela tem direito a ser feliz!



sexta-feira, 21 de outubro de 2011

INICIO DO ANO LETIVO: UMA RELAÇÃO A DESENVLOVER…



Quando as crianças começam a frequentar a escola, muitos pais pensam e agem como se os filhos tivessem duas vidas distintas. O que está totalmente errado. A vida escolar e familiar devem estar estreitamente ligadas, pois o comportamento e as condições de aprendizagem na escola são um reflexo do que se passa em casa. Assim, para que a criança cresça em perfeito desenvolvimento, é necessário que a família se envolva mais, participe no quotidiano da criança, na instituição, devendo adquirir uma atitude mais participativa e colaborante.
O processo educativo não é unilateral, pelo que é necessário que exista um maior intercâmbio, participação, cooperação e envolvimento entre todas as partes envolvidas no processo educativo.
Segundo Ramiro Marques (1993:50) ”os pais são uma presença silenciosa nas escolas portuguesas”.
Assim, cabe-nos a nós educadores combater esta barreira, tentando aproximar mais a família das instituições para um melhor desenvolvimento harmonioso da criança.
Segundo Don Davis (1989) o envolvimento dos pais proporciona múltiplos e diversos benefícios”para o desenvolvimento e aproveitamento escolar das crianças, para os pais, para os professores e para as escolas”.

http://www.google.com/search?hl=en&q=A+RELA%C3%87AO+DOS+PAIS+NO+JARDIM+DE+IN
FANCIA&rlz=1I7GGHP_pt-BR


terça-feira, 18 de outubro de 2011

A contribuição da musica para o desenvolvimento infantil



A música é um meio de expressão de ideias e sentimentos mas também uma forma de linguagem muito apreciada pelas pessoas. Desde muito cedo, a música adquire grande importância na vida de uma criança.
Em condições normais, os órgãos responsáveis pela audição começam a  desenvolver-se  no período de gestação e somente por volta dos onze anos de idade é que o sistema funcional auditivo fica completamente maduro, por isso a estimulação auditiva na infância tem um papel fundamental. Sabe-se que os bebés reagem a sons dentro do útero materno e que a música, desde que apropriadamente escolhida, pode acalmar os recém-nascidos.
Pode-se assim realçar a  importância não apenas da música tocada através de um aparelho, mas também o contacto estabelecido entre a mãe e o bebé. Assim, cantar, murmurar ou assobiar, fornecem elementos sonoros e também afetivos, através da intensidade do som, inflexão da voz, entoação, contacto de olho e contacto corporal, que serão importantes para a evolução do bebé no sentido auditivo, lingüístico, emocional e cognitivo.
Isso ocorre também durante todo o desenvolvimento infantil, pois através da música e suas características peculiares, tais como ritmos variados e estrutura de texto diferenciada, muitas vezes com utilização de rimas, a criança vai desenvolvendo aspetos da sua percepção auditiva, que serão importantes para a evolução geral da sua comunicação, favorecendo também a sua integração social.
Quando estão a cantar, as crianças trabalham a concentração, memorização, consciência corporal e coordenação motora, principalmente porque, juntamente com o cantar, ocorre com freqüência o desejo ou a sugestão para mexer o corpo acompanhando o ritmo e criando novas formas de dança e expressão corporal.
Contudo, não se deve esperar que apenas a escola estimule a criança. Deve-se, ao contrário, oferecer à criança um leque variado de experiências musicais para que perceba diferenças entre estilos, letras, velocidades e ritmos (trabalhando assim a atenção e a discriminação auditiva) e permitir que faça escolhas e sugira repetições, o que geralmente a criança pequena faz com frequência, como forma de aprendizagem e recurso de memorização (desta forma ela estará a trabalhar a memória auditiva).
No setor linguístico percebemos a possibilidade de estimular a criança a ampliar o  seu vocabulário, uma vez que, através da música, ela  sente-se motivada a descobrir o significado de novas palavras que depois incorpora no  seu repertório.
Todos esses benefícios são estendidos não só à linguagem falada, mas também à escrita, na medida em que a  boa perceção, o bom vocabulário e conhecimento de estruturas de texto, são elementos importantes para ser bom leitor e bom escritor.
 O importante é respeitar os interesses individuais e também específicos de cada fase do desenvolvimento. Assim, crianças pequenas podem mostrar maior interesse por temas relacionados a super-heróis, seres mágicos, animais, ou assuntos como amizade, medo etc.
Finalmente, podemos dizer que ouvir música não deve ser uma atividade imposta mas sim realizada com prazer, pois somente só nesse contexto os benefícios serão obtidos de forma natural, como sempre deve ocorrer na relação entre pais e filhos.

domingo, 16 de outubro de 2011

A EXPRESSÃO DRAMÁTICA NO JARDIM DE INFÂNCIA

Nas atividades de expressão dramática, a criança descobre-se a si mesma e descobre formas de se relacionar com os outros; o que implica aprender a lidar com situações sociais. O jogo simbólico é, assim, uma atividade muito importante.
O "fazer de conta" permite vivênciar experiências.
É igualmente importante que se disponibilizem objetos variados e possiveis de serem explorados livremente
.
As situações recriadas podem ser muito diferentes, tais como::

- uma viagem
- uma festa de aniversário
- um almoço especial
- uma ida às compras
- uma conversa telefónica
- ir ao médico
- ir ao cabeleireiro
Assim, o  educador deve apresentar sugestões que ampliem as propostas das crianças.Deve também aproveitar todas as ideias das crianças, levando por vezes à criação e construção  de objetos improvisados, podendo ao mesmo tempo  trabalhar a expressao plástica e dramática com as crianças, desenvolvendo assim, competências importantes em todo o seu  processo educativo ..
Algumas crianças realizaram  já dramatizações mais complexas de histórias que conhecem ou inventam e são também capazes de utilizar os fantoches.

Estas atividades são igualmente importantes no desenvolvimento da linguagem oral, na aquisição de vocabulário, na melhoria da articulação das palavras e na construção de frases.
Em casa, ou no Jardim de Infância, aproveite as mais variadas situações para desenvolver este dominio - a expressão dramática.