quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

ESCOLAS SOLIDÁRIAS

No dia 16.12.2011, realizou-se na Exponor um concerto de Natal, onde várias escolas da cidade do Porto participaram, tais como, Colégio do Rosário, Colégio Alemão, Colégio Efanor, Colégio Inglês e CLIP.
Foi um espetáculo muito bonito, onde alguns alunos destas escolas cantaram e tocaram temas alusivos ao Natal.
É importante que todos participemos nestes eventos de solidariedade e que tomemos consciência que ao participarmos estamos a contribuir para a felicidade de muitas crianças!
Aqui ficam algumas imagens desse concerto!







terça-feira, 29 de novembro de 2011

AMOR DE FILHA...

Um dia igual a todos os outros, abri o meu computador logo pela manhã e deparei que no ambiente de trabalho existia algo de diferente...que dizia "Só para ti Mãe". É claro que curiosa como sou, cliquei nesse item e fique ENVAIDECIDA! Uma dedicatória que a minha filha fez para mim! Deixo-vos aqui a prova de que os nossos filhos são os nossos maiores tesouros!..

http://www.mediafire.com/?znwaas58h557c8b

De: Sofia Boavista, filha de Sónia Boavista

ANÁLISE AO TEATRO "A MENINA DO MAR"


http://www.mediafire.com/?k2ban2cgr3nf3n1

TRABALHO SOBRE A RELAÇÃO ESCOLA-FAMILIA

http://www.mediafire.com/?9lhhtd2elzkw455

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O NOSSO TEATRO DE SOMBRAS: “GRILOS E GRILÕES”

 Na unidade curricular de Expressão Plástica do curso de Complemento de Formação de Educadores de Infância e com a orientação do professor Roberto Merino, realizamos um teatro de sombras no Instituto Piaget de Vila Nova de Gaia.
Começamos por organizar o texto, dividindo-o em 8 partes. Seguidamente fizemos as figuras respetivas em cartolina preta, colocando depois o arame (sendo este trabalho um pouco minucioso, com a ajuda do professor Merino, conseguimos concretizar todas as figuras).
Foi-nos facultado o biombo da escola para o cenário, onde colocamos um lençol branco, ficando assim a nossa tela pronta, para apresentar o teatro.
Tivemos um especial cuidado na escolha das músicas, para que não existissem momentos “mortos” em todo o desenrolar da história.
Quanto à iluminação, utilizamos o foco de luz do retroprojetor em todo o desenrolar do teatro
Os ensaios foram decorrendo. Houve uma cooperação e interrelaçao com todo o grupo, sendo as várias tarefas divididas por todas nós.
O dia da apresentação chegou! Para além da restante turma, também assistiram alguns alunos desta instituição e alguns professores. Penso que a apresentação correu bem e que a mensagem pretendida chegou ao destinatário.
Aqui ficam algumas imagens do nosso teatro de sombras “Grilo e Grilões.”
http://www.mediafire.com/?x9oti2x199elp6a

O AFETO NA CRIANÇA


Devido a um processo que dá pelo nome de “amnésia infantil” e que ocorre até por volta dos três anos, grande parte das pessoas têm poucas ou nenhumas memórias até esta idade. Isto acontece porque até ao final do terceiro ano as crianças não desenvolvem memórias a longo prazo.

A maior parte das vezes, as “memórias” que chegam até à idade adulta são inconscientes e ligam-se às sensações de prazer e desprazer vividas. Quando um bebé ao colo, vê a mãe e o pai rirem-se para ele e sente esse afecto, ele sente-se absolutamente feliz. Absolutamente feliz mas sem fazer a mínima ideia, que nada mais na sua vida terá um impacto tão grande como esse momento; nenhum outro momento o acompanhará de um modo tão presente por toda a sua vida.

O modo como nos sentimos amados desde esse início, definirá quem somos, o quanto gostamos de nós e o quanto somos capazes de gostar dos outros. Por este motivo, tudo aquilo que uma criança precisa, é em primeiro lugar de se sentir amada e em segundo lugar de sentir que alguém impõe limites à sua vontade e a faz sentir-se segura – quem permite a uma criança fazer tudo, desiste; e desistir de uma criança não é amá-la.

Para além disto, “as crianças só precisam mesmo que lhes asseguremos que as coisas boas predominam sobre as más, e que serão felizes para sempre…” (Nuno Colaço).
http://educacaodeinfancia.com/o-afecto-na-infancia/

POWER POINT SOBRE A REPRODUÇÃO

TRABALHO DE GRUPO  REALIZADO PARA A UNIDADE CURRICULAR CIÊNCIAS DO COSMOS, DA TERRA E DA VIDA


http://www.mediafire.com/?cq5kydk6u6g61il

A NOSSA EXPOSIÇÃO…

No âmbito das unidades curriculares Evolução das Estruturas Lógico-Matemáticas e Didática da Matemática; Ecologia e Educação Ambiental e Expressão Plástica, realizamos uma exposição no Instituto Piaget, Vila Nova de Gaia, em que o tema desenvolvido foram as figuras geométricas e a biodiversidade de norte a sul do nosso continente e ilhas.
 Surgiram trabalhos muito interessantes e didáticos para serem explorados e experimentados pelas crianças, desde o jogo da glória, a pesca e  o  jogo sobre a associação de cores e associação de tamanhos. A exposição ficou bastante atrativa, pois o tamanho das figuras geométricas era em grande dimensão.






MODELO JOAO DE DEUS

TRABALHO REALIZADO PARA A UNIDADE CURRICULAR METODOLOGIA DIDÁTICA GERAL E ESPECIFICA : POWER POINT SOBRE O MODELO "JOAO DE DEUS"




http://www.mediafire.com/?ibr6ajnya98evjv

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ENSINAR ÁS CRIANÇAS O VERDADEIRO SIGNIFICADO DO NATAL

Presentes, presentes, presentes… e o Pai Natal, claro! Para as crianças, a quadra natalícia resume-se, práticamente, a estas duas coisas. Coisas importantes, sem dúvida, mas limitativas. Afinal, o Natal é muito mais do que isso e é fundamental que as crianças o percebam – só assim podem viver e recordar, ano após ano, o verdadeiro espírito da quadra.
Pequenos ajudantes. Existem inúmeras atividades natalícias a decorrer nesta época dentro das nossas casas: desde as decorações festivas, à elaboração dos postais e telefonemas a familiares, passando pela confeção dos tradicionais doces, sem esquecer outros rituais que possam fazer parte das suas festas. Por isso mesmo, é essencial envolver as crianças em todos os preparativos para o Natal. Só assim perceberão que a quadra é, de facto, mais do que a noite de Consoada passada ansiosamente a olhar para o relógio, à espera que dê as 12 badaladas para que se possam abrir finalmente as prendas.
Aniversário de Jesus. O Natal existe porque Jesus Cristo nasceu e, sendo este o seu aniversário, nada mais apropriado do que o recordar. Independentemente das tradições religiosas serem ou não praticadas no seio da vossa família, nada impede que não possam ler juntos a história do nascimento de Jesus, seja através da Bíblia, seja através de livros apropriados para crianças. Ensine ás crianças qual a origem do Natal, ou seja, o motivo de tanta festa.
Conhecer o presépio. Em seguimento da história do nascimento de Jesus, faça questão de integrar um presépio na sua decoração natalícia. Se o seu presépio for muito antigo ou demasiado frágil para mãos pequeninas, adquira um presépio mais barato com o qual os miúdos possam “brincar”. Aproveite e leia a história de Jesus junto do presépio, ficando a cargo das crianças colocar as figuras nas suas respetivas posições à medida que a história se vai desenrolando.
Histórias de Natal. A par com histórias sobre o nascimento de Jesus e do presépio, procurem ler, em conjunto, outros contos de Natal, dando ênfase áqueles livros e aventuras que, fugindo das prendas, do pai Natal, das renas e do pinheiro, terminam com pequenas lições de vida que todos nós adoramos aprender ou recordar.
Prendas do coração. Limite o número de prendas que oferece ás crianças, não excedendo três embrulhos por criança – afinal, foi quantas o Menino Jesus recebeu dos três reis magos. Por outro lado, incentive e ajude as suas crianças a confecionarem os presentes de Natal que gostariam de oferecer, em vez de os comprar. É uma excelente maneira de lhes mostrar que não é o valor monetário que mais interessa, mas sim a intenção. Poupa-se nos presentes


Tempo de Natal, tempo de família. Saiam de casa em família e desfrutem do melhor que a época tem para oferecer… e não estamos a falar de centros comerciais cheios de pais natais e cinema natalício (embora ambas sejam opções igualmente válidas). Porque não experimentarem outro tipo de atividades: visitar uma exposição natalícia num museu, assistir a uma peça de teatro relativa à quadra, um concerto de Natal com coro de Igreja ou ir à Missa do Galo na noite de Consoada? Ao vivo e a cores o verdadeiro espírito natalício terá, certamente, outro impacto nas crianças e na forma como vão viver a quadra a partir daí.
O valor do voluntariado. Embora esta seja uma quadra festiva, é também nesta altura que somos alertados para aquelas pessoas que pouco ou nada terão na mesa de Natal. Ajudar quem mais precisa é um dos gestos mais nobres da época natalícia e uma excelente oportunidade para mostrar ás crianças que o  mais importante do que receber, é dar. Envolva-as na escolha de roupa usada para doar, na compra de um brinquedo para crianças desfavorecidas ou na aquisição de um cabaz de bens alimentares para entregar nos peditórios que, por esta altura, se encontram nos hipermercados.


quarta-feira, 16 de novembro de 2011

FASES DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL 2º PIAGET


Para Piaget, a criança desenha menos e vê mais o que sabe. Ao desenhar, a criança não reproduz lembranças visuais, mas experimenta, constrói e traduz sensações e pensamentos.
O desenho é a expressão do que a criança sente e pensa, como um espelho, uma imagem representativa dela própria.
Para Piaget, “o desenho é uma representação, isto é, ele supõe a construção de uma imagem bem distinta da própria perceção”.
Assim e segundo Piaget, o desenvolvimento do desenho infantil, processa-se por várias fases, de acordo com as diferentes idades da criança.
GARATUJA -Faz parte da fase sensoriomotora (0 a 2 anos) e parte da fase pré-operacional (2 a 7 anos). A criança demonstra extremo prazer nesta fase. A figura humana é inexistente ou pode aparecer de maneira imaginária. A cor tem um papel secundário, aparecendo o interesse pelo contraste, não há intenção consciente.
A fase da gataruja pode ser dividida em:
. Desordenada, ou seja, movimentos amplos e desordenados. A criança apenas imita, não representa. Ainda é um exercício.
.Ordenada, ou seja, movimentos longitudinais e circulares; coordenação viso- motora.
.Pré-esquematismo, ou seja, é uma fase pré-operatória, onde aparece a descoberta da relação entre desenho, pensamento e realidade. Os elementos são dispersos e não relacionados entre si. O uso das cores depende do interesse emocional e não da realidade.
.Esquematismo, ou seja, é a fase das operações concretas (7 a 10 anos). Os desenhos começam a ter formas diferenciadas. Já tem um conceito definido quanto à figura humana, podendo aparecer o exagero. Há uma descoberta quanto à relação cor/objecto
.Realismo, ou seja, final das operações concretas. Há uma consciência maior do sexo. Na figura humana aparece o abandono das linhas. As formas geométricas aparecem.
.Pseudo Naturalismo, ou seja, a fase das operações abstratas (10 anos em diante). É o fim da arte como atividade espontânea. Inicia a investigação da sua própria personalidade. Na figura humana as características sexuais são exageradas, presença de articulações e proporções.
http://pt.scribd.com/doc/28372295/Fases-Do-Desenho-Segundo-Piaget

terça-feira, 25 de outubro de 2011

A CRIANÇA NA SEPARAÇÃO DOS PAIS

É muito difícil para uma criança (seja qual for a sua idade), aceitar a separação dos seus pais. Para elas, a família é algo que se cria e que tem de permanecer unida para sempre.
Penso que todas as crianças sofrem quando os pais se separam, e muitas nem o aceitam, tornando-se complicado gerir este problema. Mas, quando o relacionamento de um casal não corre da melhor forma e o ambiente familiar é prejudicado, infelizmente acaba numa separação. Com tudo isto, a criança é a principal afetada e sem ter culpa, é  severamente atingida. Os pais terão o dever de lhe proporcionar um crescimento saudável, equilibrado, harmonioso e nunca “usá-la como uma bola de pingue-pongue”, empurrada de um lado para o outro. Os pais têm também obrigação de lhe explicar o porquê dessa separação e fazerem os possíveis para que ela não sofra de uma forma “desastrosa” com a atitude tomada pelos pais. A criança tem de sentir que é amada tanto pelo pai como pela mãe, e  apesar do núcleo familiar se ter “partido”, ela tem direito a ser feliz!



sexta-feira, 21 de outubro de 2011

INICIO DO ANO LETIVO: UMA RELAÇÃO A DESENVLOVER…



Quando as crianças começam a frequentar a escola, muitos pais pensam e agem como se os filhos tivessem duas vidas distintas. O que está totalmente errado. A vida escolar e familiar devem estar estreitamente ligadas, pois o comportamento e as condições de aprendizagem na escola são um reflexo do que se passa em casa. Assim, para que a criança cresça em perfeito desenvolvimento, é necessário que a família se envolva mais, participe no quotidiano da criança, na instituição, devendo adquirir uma atitude mais participativa e colaborante.
O processo educativo não é unilateral, pelo que é necessário que exista um maior intercâmbio, participação, cooperação e envolvimento entre todas as partes envolvidas no processo educativo.
Segundo Ramiro Marques (1993:50) ”os pais são uma presença silenciosa nas escolas portuguesas”.
Assim, cabe-nos a nós educadores combater esta barreira, tentando aproximar mais a família das instituições para um melhor desenvolvimento harmonioso da criança.
Segundo Don Davis (1989) o envolvimento dos pais proporciona múltiplos e diversos benefícios”para o desenvolvimento e aproveitamento escolar das crianças, para os pais, para os professores e para as escolas”.

http://www.google.com/search?hl=en&q=A+RELA%C3%87AO+DOS+PAIS+NO+JARDIM+DE+IN
FANCIA&rlz=1I7GGHP_pt-BR


terça-feira, 18 de outubro de 2011

A contribuição da musica para o desenvolvimento infantil



A música é um meio de expressão de ideias e sentimentos mas também uma forma de linguagem muito apreciada pelas pessoas. Desde muito cedo, a música adquire grande importância na vida de uma criança.
Em condições normais, os órgãos responsáveis pela audição começam a  desenvolver-se  no período de gestação e somente por volta dos onze anos de idade é que o sistema funcional auditivo fica completamente maduro, por isso a estimulação auditiva na infância tem um papel fundamental. Sabe-se que os bebés reagem a sons dentro do útero materno e que a música, desde que apropriadamente escolhida, pode acalmar os recém-nascidos.
Pode-se assim realçar a  importância não apenas da música tocada através de um aparelho, mas também o contacto estabelecido entre a mãe e o bebé. Assim, cantar, murmurar ou assobiar, fornecem elementos sonoros e também afetivos, através da intensidade do som, inflexão da voz, entoação, contacto de olho e contacto corporal, que serão importantes para a evolução do bebé no sentido auditivo, lingüístico, emocional e cognitivo.
Isso ocorre também durante todo o desenvolvimento infantil, pois através da música e suas características peculiares, tais como ritmos variados e estrutura de texto diferenciada, muitas vezes com utilização de rimas, a criança vai desenvolvendo aspetos da sua percepção auditiva, que serão importantes para a evolução geral da sua comunicação, favorecendo também a sua integração social.
Quando estão a cantar, as crianças trabalham a concentração, memorização, consciência corporal e coordenação motora, principalmente porque, juntamente com o cantar, ocorre com freqüência o desejo ou a sugestão para mexer o corpo acompanhando o ritmo e criando novas formas de dança e expressão corporal.
Contudo, não se deve esperar que apenas a escola estimule a criança. Deve-se, ao contrário, oferecer à criança um leque variado de experiências musicais para que perceba diferenças entre estilos, letras, velocidades e ritmos (trabalhando assim a atenção e a discriminação auditiva) e permitir que faça escolhas e sugira repetições, o que geralmente a criança pequena faz com frequência, como forma de aprendizagem e recurso de memorização (desta forma ela estará a trabalhar a memória auditiva).
No setor linguístico percebemos a possibilidade de estimular a criança a ampliar o  seu vocabulário, uma vez que, através da música, ela  sente-se motivada a descobrir o significado de novas palavras que depois incorpora no  seu repertório.
Todos esses benefícios são estendidos não só à linguagem falada, mas também à escrita, na medida em que a  boa perceção, o bom vocabulário e conhecimento de estruturas de texto, são elementos importantes para ser bom leitor e bom escritor.
 O importante é respeitar os interesses individuais e também específicos de cada fase do desenvolvimento. Assim, crianças pequenas podem mostrar maior interesse por temas relacionados a super-heróis, seres mágicos, animais, ou assuntos como amizade, medo etc.
Finalmente, podemos dizer que ouvir música não deve ser uma atividade imposta mas sim realizada com prazer, pois somente só nesse contexto os benefícios serão obtidos de forma natural, como sempre deve ocorrer na relação entre pais e filhos.

domingo, 16 de outubro de 2011

A EXPRESSÃO DRAMÁTICA NO JARDIM DE INFÂNCIA

Nas atividades de expressão dramática, a criança descobre-se a si mesma e descobre formas de se relacionar com os outros; o que implica aprender a lidar com situações sociais. O jogo simbólico é, assim, uma atividade muito importante.
O "fazer de conta" permite vivênciar experiências.
É igualmente importante que se disponibilizem objetos variados e possiveis de serem explorados livremente
.
As situações recriadas podem ser muito diferentes, tais como::

- uma viagem
- uma festa de aniversário
- um almoço especial
- uma ida às compras
- uma conversa telefónica
- ir ao médico
- ir ao cabeleireiro
Assim, o  educador deve apresentar sugestões que ampliem as propostas das crianças.Deve também aproveitar todas as ideias das crianças, levando por vezes à criação e construção  de objetos improvisados, podendo ao mesmo tempo  trabalhar a expressao plástica e dramática com as crianças, desenvolvendo assim, competências importantes em todo o seu  processo educativo ..
Algumas crianças realizaram  já dramatizações mais complexas de histórias que conhecem ou inventam e são também capazes de utilizar os fantoches.

Estas atividades são igualmente importantes no desenvolvimento da linguagem oral, na aquisição de vocabulário, na melhoria da articulação das palavras e na construção de frases.
Em casa, ou no Jardim de Infância, aproveite as mais variadas situações para desenvolver este dominio - a expressão dramática.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Como Gerir a Rivalidade entre Irmãos ?

Sempre que nasce um irmão é inevitável e natural que haja rivalidade entre ambos. Têm de partilhar a casa, muitas vezes o quarto, a televisão, os brinquedos e têm de partilhar acima de tudo a atenção e o amor dos pais. Mas o que fazer para que esta rivalidade não exceda os limites saudáveis, e não comece a prejudicar as crianças?


A rivalidade é saudável quando favorece a socialização, quando tende a respeitar os outros o que conduz à solidariedade e à cooperação. Fomenta também o conhecimento dos seus próprios limites e o controlo da agressividade. Logo, a rivalidade não tem de ser negativa nem contida, ela pode ser um meio de aquisição de competências sociais, uma vez que as crianças têm de mostrar as suas competências para resolver conflitos e divergências.


A intervenção dos pais para acabar com a rivalidade deve ser evitada, as crianças devem numa primeira instância tentar resolver os conflitos por elas próprias, procurarem qual a melhor solução através do diálogo mas, quando os pais são chamados a intervir deve ser no sentido da mediação, ou seja, procurar saber quais os pontos de vista de cada criança e as suas emoções, isto porque o simples ato das crianças serem ouvidas e compreendidas já acalma a situação.
 A rivalidade entre irmãos deve ser entendida como um sofrimento que a criança manifesta com o nascimento do irmão mais novo, devido à atenção dada ao novo elemento, “os meus pais já não gostam de mim”. . O ciúme entre os filhos não é mais que um pedido de atenção e carinho.



Estratégias para facilitar a relação entre irmãos:

• As crianças devem ser encorajadas a falar livremente sobre os seus sentimentos sejam eles o amor ou o ciúme, a alegria ou a tristeza.
• Estes sentimentos devem ser aceites pelos pais como naturais, dando à criança a noção de que está a ser compreendida e ajuda-a a entender a situação.
• Dar atenção a ambos os filhos, especialmente aquando do nascimento do mais novo, dar atenção ao mais velho, para que este não se sinta rejeitado e abandonado, uma vez que os cuidados e a atenção vão estar centrados no mais novo.
• Evitar a comparação e o favoritismo entre irmãos. Deve-se aceitar as diferenças entre os filhos e aceitá-los como distintos.
• Quando surge um conflito entre irmãos, não devemos  intervir, deixando-os procurar estratégias para a resolução do conflito.
• Se a rivalidade estiver a ser excessiva, deve-se intervir como mediadores, acalmando a situação.



 


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

A CRIANÇA QUE GAGUEJA

O que é a gaguez?
A gaguez é a repetição ou prolongamento das sílabas ou sons
Por vezes, aquilo a que as pessoas chamam gaguez é somente uma disfluência normal. As repetições, pausas, bloqueios, bem como uma certa confusão entre o ato de "pensar e falar" são normais em todas as crianças que estão a iniciar a oralidade. Embora a gaguez, às vezes, surja de repente, é vulgar que esta se desenvolva durante um período de tempo, sobretudo entre os 2 e os 7 anos
É no jardim-de-infância e na escola primária que os professores se deparam com as disfluências normais das crianças. Estas, com a pressa de expressar os seus pensamentos e necessidades, acabam por produzir um discurso com repetições e prolongamentos que pode sugerir gaguez.
Muitas vezes a criança gagueja quando teve experiências desagradáveis, por exemplo na hora da refeição, quando é forçada a comer, quando lhe batem na boca, ou se é castigada por chupar no dedo;
Algumas crianças gaguejam apenas em determinadas circunstâncias ou quando se dirigem a certas pessoas; há as que gaguejam quando estão zangadas; quando receiam a falta de atenção do adulto para a sua conversa, tornando-se por vezes até indecisas, hesitantes no seu modo de falar.
Outras crianças procuram executar um nível acima das suas capacidades, talvez movidas pelo desejo de adquirir o discurso adulto. Falar fluentemente é muito importante na nossa sociedade e o esforço para o conseguir pode ser demasiado, principalmente se o ambiente for agravado por pais ocupados, irmãos faladores e por uma nova experiência que é a escola. O ambiente familiar pode ainda refletir uma educação muito rígida ou demasiado liberal e inconsistente, o que pode desencadear uma certa insegurança, que se refletirá no discurso da criança.


Existem algumas formas positivas de reagir face a esta etapa, tornando-se  importante que o adulto não mostre demasiado interesse ou ansiedade sobre o discurso da criança. Deve-lhe ser dado todo o tempo necessário para que fale, sem que nesse período seja interrompida. A criança não deve ser chamada à atenção para a palavra que pronunciou mal, nem deve ser ridicularizada ou castigada, pois os castigos, as recriminações, as demonstrações de ansiedade e inquietação agravam este problema.
Devemos estar atentos a todas estas situações e criar um ambiente que deixe a criança o mais à vontade possível. Dar-lhe atenção e carinho é o melhor tratamento que o adulto lhe pode oferecer
Se a gaguez ocorre, ou se prolonga numa idade mais avançada, então deve-se consultar o médico.


         Sinais de aviso para a gaguez
·         Tensão e esforço na produção de fala    
·          Repetição ou prolongamento de sons ou sílaba
·          Tremores incontrolados dos lábios ou língua
·          Acompanhamento da fala com caretas ou tiques, respiração descontrolada; etc.




domingo, 11 de setembro de 2011

Compreendendo A Criança…

Atividades diversas no Jardim de Infancia
1.    O desenho é uma atividade espontânea na criança.
2.    Desenhar é tão natural como tagarelar, cantar, ou assobiar.
3.    A criança desenha simplesmente porque tem vontade de desenhar.
4.    O Jardim-de-infância não é um curso primário ou básico em miniatura.
5.    Um bom brinquedo deve ser isento de perigos, simples, fácil de limpar, durável.
6.    Uma tesoura (sem ponta) é um dos brinquedos que mais agrada a uma criança de 3 ou 4 anos.
7.    É necessário saber ser criança, para poder brincar com as crianças.
8.    O educador deve aproveitar todos os momentos para educar a linguagem e ampliar a experiência e vocabulário infantis.
9.    Todas as oportunidades devem ser utilizadas para a iniciação da  matemática.
10.  Deve-se preferir as atividades criadoras ao invés das dirigidas.
11.  Por mais simples que seja uma tarefa, as comparações em relação ao desempenho individual, ou coletivo, devem ser substituídas por orientações que enfatizem o aperfeiçoamento.
12.  Não há mal algum que os meninos brinquem com as bonecas, assim como fazem as meninas.
13.  Os modernos pedagogos afirmam: "Se a menina cresce para ser mãe, o rapaz não virá um dia a ser pai?"

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Um mal que também afecta os mais novos...

Fatores externos e internos podem gerar stress na criança, prejudicando o seu desenvolvimento. Pais e educadores devem estar atentos!

Um mundo cada vez mais exigente e globalizado tem colaborado significativamente para que o stress deixe de ser um mal dos adultos e afete um cada vez maior número de crianças. Pais ausentes por excesso de trabalho, maior exigência intelectual, a obsessão pelo exercício físico e os próprios relacionamentos pessoais, dificultados pelo uso excessivo dos computadores e televisões, são motivos mais do que suficientes para causarem stress até nos mais pequeninos.

Segundo M. Lipp, especialista em stress infantil, o stress é “um conjunto de reações que temos quando algo acontece que nos amedronta, nos irrita, excita ou nos faça extremamente felizes”. Provocado pelas diversas reações orgânicas que são desencadeadas ao mesmo tempo quando nos sentimos ameaçados, real ou imaginariamente, o stress é necessário ao organismo, pois auxilia o desempenho das funções orgânicas e psíquicas como o crescimento, a cicatrização ou a criatividade.
As crianças são seres extremamente sensíveis. Encontrando-se numa fase de estruturação física e emocional estão muito mais vulneráveis a palavras, gestos e atitudes, venham eles dos adultos ou mesmo das outras crianças. Cuidar para que os miúdos tenham tranquilidade, em todos aos aspetos, é obrigação dos adultos...
Afinal, serão estas crianças bem formadas - moral, emocional e fisicamente - os pais, professores e líderes futuros. Será nas mãos delas que estará também o seu futuro! Pensemos nisto.

Atenção aos sinais
Para compreender e ajudar a resolver estes conflitos emocionais e desequilíbrios físicos provocados pelo  stress, é fundamental que pais e educadores estejam atentos a alterações de comportamento da criança! Segundo os especialistas em stress infantil, os sintomas em crianças podem ocorrer ao nível físico, psicológico, ou em ambos.

SINTOMAS FÍSICOS MAIS FREQUENTES:
- Dores de barriga
- Dores de cabeça
- Náuseas
- Hiperactividade
- Enurese nocturna
- Gaguez
- Tensão muscular
- Ranger dos dentes
- Dificuldade para respirar
- Distúrbios do sono
- Obesidade.

SINTOMAS PSICOLÓGICOS:
- Ansiedade
- Terrores nocturnos
- Pesadelos
- Dificuldades nas relações interpessoais
- Desânimo
- Insegurança
- Agressividade

- Choro em demasia
- Tristeza
- Birra
- Medo excessivo
.



terça-feira, 30 de agosto de 2011

As Cem Linguagens

 Mensagem  
As cem linguagens (poema)

” A criança é feita de cem. A criança tem cem mãos, cem pensamentos, cem modos de pensar, de jogar e de falar. Cem, sempre cem modos de escutar as maravilhas de amar. Cem alegrias para cantar e compreender. Cem mundos para descobrir. Cem mundos para inventar. Cem mundos para sonhar. A criança tem cem linguagens (e depois, cem, cem, cem), mas roubaram-lhe noventa e nove. A escola e a cultura separam-lhe a cabeça do corpo. Dizem-lhe: de pensar sem as mãos, de fazer sem a cabeça, de escutar e de não falar, de compreender sem alegrias, de amar e maravilhar-se só na Páscoa e no Natal. Dizem-lhe: de descobrir o mundo que já existe e de cem, roubaram-lhe noventa e nove. Dizem-lhe: que o jogo e o trabalho, a realidade e a fantasia, a ciência e a imaginação, o céu e a terra, a razão e o sonho, são coisas que não estão juntas. Dizem-lhe: que as cem não existem. A criança diz: ao contrário, as cem existem.

Loris Malaguzzi


“Arte significa ter mais linguagens e mais linguagens significa diferentes formas de representar o Mundo. Queremos que as nossas crianças tenham mais do que uma imagem acerca de uma coisa… Quantas mais formas de linguagem se introduzirem (musica, dança, drama, pintura, etc.) mais rica a escola será”
(FORMOSINHO, Júlia Oliveira (2007) Modelos curriculares para a educação de Infância, PORTO, porto editora, pág. 108)

O que estamos ensinando aos nossos filhos

domingo, 14 de agosto de 2011

A Importância da organização do Espaço no Jardim de Infância

 Área" é um termo habitual na educação pré-escolar para designar formas de pensar e organizar a intervenção do educador e as experiências proporcionadas às crianças.
As áreas de conteúdo supõem a realização de atividades, dado que a criança aprende a partir da exploração do mundo que a rodeia. Se a criança aprende a partir de ação, as áreas de conteúdo são mais do que áreas de atividades pois implicam que a ação seja de descobrir relações consigo própria, com os outros e com os objetos, o que significa pensar e compreender.  

A organização  do espaço, no jardim-de-infância, reflete as intenções educativas do educador pelo que  os contextos devem ser adequados para promover aprendizagens significativas,  alegria, o gosto de estar no jardim e que potenciam o desenvolvimento integrado das crianças que neles vão passar grande parte do seu tempo.
As áreas ou os espaços criados na sala do Jardim de Infância não são estanques. Pode-se e deve-se criar novas áreas indo ao encontro do interesse do grupo de crianças, mediante os projetos que se estiverem a desenvolver. As mudanças são feitas com o grupo. Desta forma familiarizam-se com o espaço e participam no processo de organização.

“O conhecimento não provém, nem dos objetos, nem da criança, mas sim das interações entre a criança e os objetos”. - Jean Piaget