segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O AFETO NA CRIANÇA


Devido a um processo que dá pelo nome de “amnésia infantil” e que ocorre até por volta dos três anos, grande parte das pessoas têm poucas ou nenhumas memórias até esta idade. Isto acontece porque até ao final do terceiro ano as crianças não desenvolvem memórias a longo prazo.

A maior parte das vezes, as “memórias” que chegam até à idade adulta são inconscientes e ligam-se às sensações de prazer e desprazer vividas. Quando um bebé ao colo, vê a mãe e o pai rirem-se para ele e sente esse afecto, ele sente-se absolutamente feliz. Absolutamente feliz mas sem fazer a mínima ideia, que nada mais na sua vida terá um impacto tão grande como esse momento; nenhum outro momento o acompanhará de um modo tão presente por toda a sua vida.

O modo como nos sentimos amados desde esse início, definirá quem somos, o quanto gostamos de nós e o quanto somos capazes de gostar dos outros. Por este motivo, tudo aquilo que uma criança precisa, é em primeiro lugar de se sentir amada e em segundo lugar de sentir que alguém impõe limites à sua vontade e a faz sentir-se segura – quem permite a uma criança fazer tudo, desiste; e desistir de uma criança não é amá-la.

Para além disto, “as crianças só precisam mesmo que lhes asseguremos que as coisas boas predominam sobre as más, e que serão felizes para sempre…” (Nuno Colaço).
http://educacaodeinfancia.com/o-afecto-na-infancia/

1 comentário:

  1. A afetividade, a convivência e a demonstração de interesse da parte dos pais é necessária, essencial e de importância para o desenvolvimento saudável dos filhos, o que evita comportamentos problemáticos e como por exemplo a violência dentro e fora de casa. A família é responsável pela compensação afetiva e afirmação de identidades.
    Quando há dialogo e afeto, é maior a probabilidade de haver uma formação com caráter de qualidade e forma positiva. Saber as dificuldades, necessidades e alegrias dos filhos é sinal de respeito, assim como é sinal de respeito os filhos respeitarem os limites impostos pelos pais.Se os filhos não se sentem amados na infância, quando adultos podem-se tornar pessoas amargas com dificuldades em demonstrar afeto. Tornam-se pessoas fechadas, inseguras, com baixa auto-estima e em alguns casos podem usar drogas, violência e rebeldia como refúgio.
    É fundamental a importância que se dá afeto aos filhos e que os respeitem dentro de um determinado limite para que os pais não se tornem escravos dos filhos. Não se deve fazer tudo os que os filhos querem, mas apenas o que é necessário para eles.

    ResponderEliminar